Prisca Agustoni

Prisca nasceu na Suíça, onde cresceu. Formada em Letras Hispânicas e Filosofia pela Universidade de Genebra, desde 2003 mora entre a Suíça e o Brasil. Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC Minas, é professorade Língua e Literatura italiana e comparada na Universidade Federal de Juiz de Fora. É poeta, tradutora e crítica literária, colaborando para as páginas culturais do jornal italiano Il Sole 24 Ore. Escreve e se autotraduz em italiano, francês e português, com incursões no espanhol, e faz dessa escrita plurilíngue sua matéria criativa.  Suas publicações mais recentes são os livros Un ciel provisoire (Samizdat, 2015), O mundo mutilado (Quelônio, 2020) e L’ora zero (Lietocolle, 2020).

Traduziu inúmeros poetas de língua italiana e francesa para revistas e blogs brasileiros, assim como poetas de língua portuguesa e espanhola para revistas italianas. Em 2008 traduziu para a editora italiana Heimat uma coletânea de poemas da angolana Ana Paula Tavares, e em 2009, para o editor suíço Alla chiara fonte, uma antologia de poetas mineiros do movimento do Abre Alas. Em 2018 organizou e traduziu em português uma antologia do poeta suíço-italiano Fabio Pusterla, Argeman: antologia poética (Macondo, 2018, com apoio da fundação suíça Pro Helvetia). Sempre no Brasil, traduziu do francês o conto autobiográfico da Agota Kristof, A analfabeta (no prelo com a editora Nós). E na Itália, traduziu o romance Antonio, de Beatriz Bracher, para a editora UTOPIA Edizioni (Milão, 2021).

  • Vedo dal buio
    come dal piú radioso dei balconi

    Vejo desde o escuro
    como desde o mais radiante dos balcões

    Antonella Anedda,  em Notti di pace occidentale.

Prisca Agustoni

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